Em 2021, o Brasil e o mundo continuam a enfrentar o desconhecido SARS-CoV-2, o vírus causador da Covid-19. Além de manter suas características virais clássicas intactas, o coronavírus continua causando novos casos de infecção, reinfecção e mortes, porém agora com um agravante: sua capacidade de infecção e mutação
(virulência) foi ampliada, com o desenvolvimento de novas cepas (forma primária do vírus, com alteração genética), o que pode deixar o vírus mais ou menos
agressivo à saúde humana, algo que já era temido por pesquisadores.
Segundo a Fiocruz, grande parte dos estados brasileiros apresentou alta no número de novos casos e óbitos por Covid-19 nos últimos dias. A média móvel nacional de mortes, em queda desde outubro, subiu 34% em comparação a duas semanas atrás. Com a retomada do crescimento da disseminação do coronavírus no país, surge a seguinte dúvida: O Brasil está vivendo uma segunda onda, um repique da primeira ou uma evolução natural dos casos provocada pelo relaxamento das
medidas restritivas?
É fato que estamos em um momento de segunda onda da doença no Brasil, o qual se destaca em algumas regiões, assim como no cenário mundial, com o agravante de uma cepa menos virulenta, porém mais
desastrosa para o organismo humano. Por isso devemos redobrar todos os cuidados.
É essencial que se mantenha o uso de máscaras, a higienização das mãos e que se evitem aglomerações. Não ignore as medidas de segurança e prevenção contra a Covid-19. Neste ano temos expectativas positivas com a chegada da vacina, e devemos manter os mesmo cuidados para evitar maior agravo da situação epidemiológica do país. Lembrem-se, quem já tomou a vacina deve se previnir no mesmo modo.